As built (como construído) nos projetos de design de interiores
Autores
Lucélia Moreira Santos
Carla da Silva Bastos
Resumo
As built (como construído) é um conjunto de documentos apresentado ao final da execução de uma obra, em que constam as alterações efetivadas durante a etapa de execução, que diferem do projeto e das especificações originalmente propostas. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é promover uma reflexão sobre o tema e apresentar possibilidades acerca da utilização do As built (como construído) no Design de interiores, partindo da premissa de que a ferramenta garante a confiabilidade e a segurança dos processos de projeto. As proposições aqui lançadas buscam orientar, de forma não restritiva, a utilização do As built (como construído) por designers de interiores. Portanto, o processo pode ser adaptado conforme as necessidades do profissional e as particularidades do projeto. Dessa forma, favorece, assim, a otimização dos processos e a obtenção de soluções de projeto mais assertivas e confiáveis.
Palavras chaves: Design de interiores, As-Built, Processo de Projeto, Execução, Gerenciamento de Obra.
Abstract
As-built is a set of documents, produced at the end of the execution, which are recorded the changes made during an execution stage that differ from the project and specifications originally proposed. In this way, the objective of this work is to promote a reflection on the theme and allow possibilities for the use of As built in Interior Design, based on the premise that a tool to guarantee reliability and the safety of the project process. The proposed here intended to guide, in a non-restrictive way, the use of As built for interior designers. Therefore, the process can be adapted, according to the needs of the professional and the particularities of the project, thus favoring the optimization of processes and obtaining more assertive and required project solutions.
Keywords: Interior Design, As-Built, Project Process, Execution, Construction Management.
Introdução
O contexto de atuação do Designer de interiores, embora único e carregado de particularidades, compartilha de uma série de referências e interesses comuns a outros profissionais de áreas correlatas. No Design de interiores o espaço se transforma em lugar por meio do olhar criativo e sensível às necessidades humanas, que o profissional desenvolve ao longo da sua formação acadêmica e profissional.
Sarmento (2017) afirma que o Design de interiores representa uma possibilidade de transformar a geometria de um espaço em um ambiente rico em emoções, sentidos e memórias que revelam a identidade de seus usuários. Em sua concepção, o Design de interiores manifesta no espaço físico o cotidiano sociocultural dos indivíduos, aliado às técnicas e materiais disponíveis em seu tempo.
No que se refere às atribuições profissionais, o Designer de interiores tem a garantia do exercício pleno de sua profissão assegurado pela Lei 13.369/2016, que dispõe, entre outras coisas, sobre o reconhecimento da profissão e sobre as competências para planejar e projetar espaços internos, visando conforto, estética, saúde e segurança dos usuários, de acordo com as normas técnicas de acessibilidade, ergonomia e conforto luminoso, térmico e acústico, devidamente homologadas pelos órgãos competentes.
Neste sentido, ao planejar ambientes, o Designer de interiores se aproxima de outros profissionais estabelecendo um diálogo assíduo com suas áreas de conhecimento, que também são responsáveis por compreender e projetar os espaços em que vivemos. Embora as abordagens e escalas possam ser diferentes, o espaço é o objeto de interesse, de discussão e de transformação para designers de interiores, arquitetos, engenheiros, paisagistas e outros profissionais.
Portanto, ao debruçarem-se sobre o espaço construído, os diferentes campos de conhecimento demandam de linguagem comum e de total integração entre os projetos, de modo que o processo de projetação e a execução sejam compatíveis entre si, além de apresentarem soluções afins para problemas relacionados aos aspectos sociais, econômicos, culturais, estéticos, tecnológicos, éticos e sustentáveis do meio em que estão inseridos.
Oliveira e Freitas (1997) afirmam que, considerando a complexidade e a natureza multidisciplinar do exercício projetual e da execução, as alterações de projeto durante a fase de execução são, até certo ponto, frequentes. Contudo, é necessária uma comunicação efetiva e responsável entre todos os envolvidos para que seja realizado o registro dessas modificações de projeto — As built (como construído).
Sarmento (2017) também destaca que durante o processo de execução da obra podem ocorrer intervenções no projeto elaborado. Por esta razão, todas as informações devem ser organizadas e compatibilizadas de modo que permitam soluções de projeto mais racionalizadas e assertivas, que se adéquem melhor à tecnologia construtiva disponível, deixando para a etapa de execução da obra apenas decisões de cunho operacional.
Silva (2004) estabelece que As built (como construído) é a atualização dos diversos projetos executivos, em que são registradas as alterações efetuadas durante a produção da obra, de tal maneira que, ao final, represente o que foi executado.
No âmbito da Arquitetura e da Engenharia Civil, o As built (como construído) é apresentado aos estudantes de forma frequente durante a sua formação acadêmica, consequentemente, sua aplicação é maior e mais abrangente na sua atuação profissional.
Considerando tal pressuposto, este trabalho tem como objetivo promover uma reflexão sobre o tema e apresentar possibilidades acerca da utilização do As built (como construído) no exercício profissional do Designer de interiores, partindo da premissa de que a ferramenta agrega qualidade e atribui responsabilidade a todos os envolvidos na elaboração e na execução do projeto de Design de interiores.
Para tanto, adotou-se como abordagem metodológica uma revisão bibliográfica sobre o tema, com a finalidade de compreender conceitos e aplicações em contextos próximos ao campo do Design de interiores. As proposições feitas a partir dessa revisão buscam orientar, de forma não restritiva, a utilização do As built (como construído) por designers de interiores, conforme as necessidades do profissional e as demandas específicas do projeto, favorecendo a otimização dos processos e o encaminhamento de soluções projetuais mais coerentes e confiáveis.
Apresentando conceitos de As built (como construído)
A compreensão do conceito de As built (como construído) constitui-se base fundamental para debater possibilidades de aplicação prática da ferramenta no exercício profissional do Designer de interiores.
O conceito, embora abordado por diferentes segmentos e autores, sofreu poucas alterações ao longo dos anos, preservando entre si a natureza de registro e a atualização das informações.
Em 1994, o Centro de Tecnologia das Edificações definiu As built (como construído) como um “conjunto de desenhos do projeto executivo revisados e elaborados conforme o que foi executado em obra para atualização e recomendações de manutenção”. O órgão defendeu ainda que a ferramenta é fundamental para as manutenções corretivas e preventivas, reformas e identificação de eventuais patologias construtivas.
A Superintendência de Desenvolvimento da Capital — Sudecap da Prefeitura de Belo Horizonte MG (2011) estabeleceu que As built (como construído) é a “documentação técnica desenvolvida com o objetivo de registrar textualmente e graficamente o que foi efetivamente executado num empreendimento.”
O Colégio de Arquitetos (2014) afirmou que o termo é largamente utilizado na Engenharia Civil e na Arquitetura para definir o levantamento físico das informações da construção, com elaboração de desenhos técnicos que representem a atual situação das instalações (elétricas, hidráulicas, estrutural etc.). O objetivo é criar um registro das alterações ocorridas durante a obra, facilitando a manutenção de futuras intervenções.
Nakamura (2019) abordou o conceito apresentando quais as representações técnicas (plantas, cortes, fachadas etc.) que compõem o registro das modificações ocorridas na execução, e orientou sua aplicação para projetos nos segmentos residencial, comercial e industrial.
O CREA-PB (2020) definiu As built (como construído) como o conjunto de informações elaboradas na fase de supervisão e fiscalização das obras, que fornece elementos relevantes para subsidiar futuras intervenções na obra, como reformas, ampliação e/ou restauração.
Reforçando a natureza prática e reflexiva do As built (como construído), Silva (2004) reafirma que a ferramenta serve como retroalimentação do processo de projeto, por ser um instrumento indispensável aos profissionais que não participam da execução da obra. Estes profissionais, além de registrarem as alterações do projeto, poderão avaliar de forma crítica as soluções propostas.
A autora destaca que as alterações realizadas na etapa de execução podem ser ocasionadas por diferentes motivos, dentre eles: razões econômicas; gerenciamento ineficiente de obra; adequação de uma solução de projeto às técnicas construtivas disponíveis; compatibilização de soluções de projetos distintos; correção e ajustes dos próprios projetos. Portanto, as alterações, independentemente da razão que as motivou, ao serem analisadas de maneira minuciosa, poderão auxiliar na proposição de projetos futuros mais adequados e assertivos.
Ressalta-se que, para as edificações não residenciais, torna-se, ainda, mais imprescindível a documentação técnica possuir o registro mais atualizado possível da situação das unidades, para garantir a confiabilidade, a garantia e a segurança dos processos de projeto.
Neste sentido, o As built (como construído) faz-se ainda mais importante sob a perspectiva da necessidade de manutenção e de possíveis reformas das edificações, devendo constar nos manuais de uso, operação e manutenção fornecidos aos proprietários, usuários e condôminos. Pois, possibilita compreender todos os aspectos relacionados ao espaço, fornecendo embasamento técnico para fundamentar as tomadas de decisão futuras.
Considerando, portanto, os conceitos e fundamentos gerais já consolidados sobre o tema no segmento da Arquitetura e da Engenharia Civil, definiu-se, neste trabalho, As built (como construído), no contexto do Design de interiores, como a ferramenta que organiza o conjunto de documentos apresentados ao final da execução de uma obra, seja no formato de relatórios, manuais e/ou desenhos técnicos, que constam as alterações efetivadas durante a etapa de execução que diferem do projeto e das especificações originalmente propostas.
As built (como construído) em procedimentos metodológicos e técnicos
Quadro 1 – Procedimentos para elaboração do As built (como construído)
Referência | Procedimentos |
SUDECAP-PBH, 2011 | Orienta por um manual que os profissionais devem entregar o projeto As built (como construído) representando fielmente o objeto construído após a finalização da obra. Dentre as exigências: o projeto alterado deve ser identificado com selo próprio; deve constar o Termo de Recebimento Definitivo da Obra lavrado mediante o recebimento do Projeto “Como Construído”. Caso não exista modificação no projeto, o mesmo poderá ser apresentado conforme projetado e vir carimbado no com “EXECUTADO CONFORME PROJETADO” e assinado pelo responsável técnico. |
Colégio de Arquitetos, 2019 | O projeto inicialmente elaborado deve ser nomeado de maneira crescente com números e letras, contudo, durante sua execução, alguns itens podem sofrer alterações. Estas devem ser registradas, revisadas e, principalmente, alteradas na planta. A revisão denominada As built deve indicar a versão final, ou seja, que o desenho está finalizado conforme o projeto. |
Nakamura, 2019 | A elaboração pode ser dividida em duas fases. A primeira consiste no levantamento de todas as medidas e análises dos sistemas que compõem a edificação, e, a segunda, abarca o relato e a representação gráfica (desenhos e plantas) das alterações realizadas em obra. |
CREA-PB, 2020 | É executado a partir do projeto executivo, incluindo-se os ajustes necessários e entregue quando do recebimento definitivo da obra. A apresentação gráfica do projeto deve compreender os seguintes volumes, incluindo o formato digital: a) Relatório descritivo — texto informativo, constando as informações econômicas; b) Relatório descritivo — texto informativo e/ou representação gráfica constando as informações ambientais; c) Projeto executivo — representação gráfica, constando todas as alterações processadas durante a obra nos projetos de arquitetura e engenharia. |
Fonte: SUDECAP-PBH (2011); Colégio de Arquitetos (2019); Nakamura (2019); CREA-PB (2020); trabalhados pelas autoras.
Aplicando o As built (como construído) no Design de interiores
Considerando a abordagem conceitual e procedimental do As built (como construído), se faz necessário refletir sobre questões objetivas relacionadas à aplicação da ferramenta no segmento do Design de interiores.
Ressalta-se que não há um padrão estabelecido para desenvolvimento da ferramenta e que os procedimentos são analisados e ajustados conforme as demandas. Este trabalho propõe um formato de sistematização do processo que não limita outras ações que visam a consolidação da ferramenta, especialmente, para o Design de interiores.
- Responsabilidades
Inicialmente, é importante esclarecer que nem todo projeto incluirá o desenvolvimento do As built (como construído), pois é necessário que esta etapa esteja estabelecida em contrato com descrição detalhada e prazos definidos em função da conclusão da obra.
Situações em que o Designer de interiores é contratado apenas para o desenvolvimento do projeto e não será responsável pelo acompanhamento e/ou gerenciamento da obra, ou seja, pela etapa de execução, não é factível o desenvolvimento do As built (como construído), pois não haverá, de sua parte, controle sobre as alterações de projeto executadas na obra. Nesses casos, o profissional deve se resguardar em contrato, assim como nos documentos técnicos (especificações e detalhamentos) do projeto sobre o impacto que as alterações podem provocar na qualidade, performance e segurança do(s) ambiente(s) projetado(s).
É fundamental explicitar para clientes e demais profissionais envolvidos a atribuição técnica dos profissionais responsáveis pelo projeto e pela execução e, consequentemente, pelo As built (como construído). Este, ciente das alterações realizadas, deve se responsabilizar por atualizar o projeto com a inclusão das revisões, seja no formato de relatórios e/ou de novos desenhos técnicos.
- Classificação
Estabelecidas as responsabilidades profissionais, propõe-se que o incumbido pelo acompanhamento e/ou gerenciamento da execução adote, de modo a sistematizar as informações e classificar os impactos das alterações executadas, a seguinte classificação:
IMPACTOS ESTÉTICOS: alterações solicitadas pelo cliente ou realizadas por inviabilidade, de qualquer origem, de execução que impactam, exclusivamente, nas características plásticas do projeto de Design de interiores.
IMPACTOS TÉCNICOS: alterações solicitadas pelo cliente ou realizadas por inviabilidade, de qualquer origem, que contrariam normas técnicas, requisitos funcionais, de garantia e/ou segurança do projeto de Design de interiores.
- Relatório
O relatório tem como finalidade descrever todas as alterações executadas, fundamentando-as e explicitando os problemas e as soluções adotadas. Para elaboração do relatório completo são necessárias que todas as informações estejam registradas diariamente, seja através de anotações, fotografias, legendas, desenhos, croquis, dentre outros. Cada profissional pode definir o seu próprio método para realizar os registros. Sugere-se um “Diário de bordo” em que o profissional poderá registrar, em meio físico ou digital, as informações para serem extraídas e compiladas no término do processo.
A classificação dos impactos (Impacto Estético e Técnico) descritos neste trabalho facilita o desenvolvimento dos registros e pode torná-lo mais objetivo, evitando que o “Diário de bordo” se torne um documento longo, cansativo e de difícil compreensão.
Quanto ao meio adequado para organização e apresentação do relatório final, o profissional pode estruturá-lo por ambiente, por tipo de impacto, por prancha, entre outras possibilidades.
- Representação Gráfica
Conforme o “Diário de bordo” vai sendo elaborado, é possível inferir que algumas alterações implicarão em atualizações nos desenhos técnicos do projeto. Nesses casos, é adequado que as correções sejam realizadas o mais breve possível, evitando acúmulo de tarefas e desorganização do processo. Há situações em que os desenhos técnicos precisam ser corrigidos imediatamente, pois a execução de determinadas tarefas da obra depende de sua aprovação.
Sugere-se que as pranchas originais permaneçam com o carimbo inalterado e com a numeração que receberam inicialmente, conforme exemplo da Figura 1.
Figura 1: Exemplo de carimbo para desenho original
Fonte: As autoras
Figura 2: Exemplo de carimbo para As built (como construído)
Fonte: As autoras
As alterações realizadas sem a concordância do profissional responsável pela execução, por incidirem em questões que interferem na qualidade, performance e segurança do projeto, devem ser assinadas individualmente pelo cliente nos relatórios. A recusa de assinaturas deve constar em termo com a presença de testemunhas.
Após a conclusão da etapa de execução e do desenvolvimento do As built (como construído), a documentação completa do projeto deve ser enviada ao cliente em formato digital e/ou impresso. Neste documento completo, as pranchas que não sofreram alteração em relação ao projeto inicial devem ser carimbadas, conforme exemplo na Figura 3. Quando impressas, a preferência é pelo carimbo no verso da prancha.
Figura 3: Modelo de carimbo aplicado no verso da planta
Fonte: Acervo do LUMS Design Colaborativo
Realizados os procedimentos aqui descritos, o cliente estará em posse de todos os documentos relativos ao projeto e à execução, permitindo que as manutenções e as reformas futuras sejam realizadas de maneira precisa, evitando custos e trabalhos desnecessários.
Para além da condição atual…
O As built (como construído) representa o fechamento, mesmo que temporário, de um ciclo que se iniciou com as primeiras etapas do processo de projetação. Portanto, o levantamento físico realizado para iniciar um projeto de um ambiente ou edificação que possui registros anteriores, pode ser considerado um As built (como construído) tardio. Nerbas (2016) afirma que o As built (como construído) é feito antes de iniciar quaisquer novas modificações no ambiente e serve para assegurar que as futuras intervenções sejam subsidiadas por dados confiáveis, garantindo a segurança, a economia e a sustentabilidade das soluções apresentadas.
As novas tecnologias disponíveis no mercado da construção civil devem ser utilizadas de modo a contribuir com essa etapa. Segundo Nakamura (2019), um exemplo interessante é o escaneamento a laser (3D), uma forma rápida, precisa e detalhada de captar os dados do ambiente que pode, inclusive, ser utilizada em plataforma do tipo Building Information Modeling (BIM).
Ao propor um roteiro para o uso da ferramenta no campo do Design de interiores, este trabalho parte da premissa de que processos e tecnologias, com origens em áreas do conhecimento correlatas, favorecem a compreensão das edificações, contribuem com as competências e habilidades do Designer de interiores e, consequentemente, com os projetos que esse profissional desenvolve.
Isto posto, cabe ainda uma reflexão sobre a formação acadêmica do Designer de interiores, os ambientes e a necessidade de as escolas abordarem conteúdos de acompanhamento e gerenciamento de obra. Acredita-se que a introdução dessas temáticas contribui para uma formação mais ampla e em consonância com outros profissionais.
Ademais, ressalta-se que as proposições lançadas neste trabalho buscam orientar a utilização do As built (como construído) por designers de interiores, vislumbrando futuros desdobramentos práticos, em âmbitos acadêmico e profissional. Portanto, o processo pode/deve ser adaptado conforme as necessidades do profissional e as particularidades do projeto. O propósito maior é tornar o As built (como construído) um caminho na busca da otimização dos processos e na obtenção de soluções de projeto mais assertivas e confiáveis no Design de interiores.
Mini Biografia
Carla da Silva Bastos, bacharel em Composição de Interior pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestra em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e docente no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG).
Lucélia Moreira Santos, tecnóloga em Design de Interiores e profissional na LUMS Design Colaborativo, em Belo Horizonte, MG.
Referências Bibliográficas:
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