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O uso do LED nos espaços internos residenciais

O uso do LED nos espaços internos residenciais

Garantia de eficiência energética, mas nem sempre de eficiência em termos de conforto lumínico ao se olhar para a história da iluminação

Autoras

Hanna Chabudé Fonseca Peixoto

Rafaela Fernandes Lima Wehrs

Helena Câmara Lacé Brandão (docente)

Resumo

O artigo trata do relato histórico sobre processo de difusão e apropriação da lâmpada incandescente no início do uso da eletricidade para fins de iluminação no interior do espaço doméstico, com o objetivo de mostrar que o critério de escolha desse equipamento não pode ser aplicado nos dias de hoje para o consumo das novas tecnologias de lâmpadas disponíveis no mercado, como é o caso do LED, com o risco de comprometer a eficiência em termos de conforto lumínico. O texto apresenta a diferença do modo de se escolher a lâmpada incandescente e os dispositivos de LED, e aponta para a necessidade de instruir novamente a população a selecionar corretamente suas fontes de luz primária, enfatizando a importância de se promover a educação e a popularização das inovações tecnológicas. O trabalho usa dados de pesquisas já publicadas e aponta os resultados alcançados por elas em sua conclusão.

Palavras chaves: história; iluminação; lâmpadas; propriedades lumínicas; eficiência

Abstract

The article deals with the historical report about the diffusion process and the appropriation of the incandescent lamp at the beginning of the use of electricity for lighting purposes inside the domestic space, aiming to show that the criterion of choosing this equipment cannot be applied today for the consumption of new lamp technologies available in the market, such as LED, with the risk of compromising efficiency in terms of visual comfort. The text presents the difference in the way of choosing an incandescent lamp and LED devices, and points to the need to instruct the population again to correctly select their primary light sources, emphasizing the importance of promoting the education and popularization of the technological innovations. The work uses data from research already published and points out the results achieved by them in its conclusion.

Keywords: history; lighting; lamps; lumenic properties; efficiency

Introdução

A iluminação interna de espaços residenciais segue a tendência de empregar o LED pelo menor consumo de eletricidade na produção de luz que esse equipamento promove, sendo benéfico tanto para o custo financeiro quanto para o custo ambiental, o que está aliado ao contexto atual da sustentabilidade. No entanto, para que o LED também oferte eficiência em termos de conforto lumínico, é necessário escolher corretamente esse equipamento, quebrando paradigmas que se formaram ao longo da história da iluminação em relação ao modo de selecionar a lâmpada.

A luz artificial em ambientes internos existe desde a descoberta do fogo, porém passou a ser mais eficiente a partir do sistema elétrico de iluminação, que entra nos espaços residenciais no final do século XIX com a lâmpada incandescente. Essa lâmpada em comparação a outros equipamentos que emitiam luz elétrica, ofertava maior conforto lumínico em espaços internos pela quantidade e qualidade da luz emitida.[1]  Esse benefício em relação ao conforto lumínico fez com que a lâmpada incandescente dominasse o mercado de iluminação residencial até os anos de 1980.

Atualmente, em virtude das necessidades ambientais, a lâmpada incandescente vem, gradualmente, perdendo sua posição e sendo substituída por outras tecnologias. A quantidade de energia elétrica consumida por ela para a produção de luz é alta e com a necessidade de preservar os recursos naturais dentro do contexto do desenvolvimento sustentável dos dias de hoje, o mercado teve que se inovar na oferta de lâmpadas que economizam mais eletricidade nessa produção de luz, isto é, que tenham maior eficiência energética[2].

No entanto, pelo tempo que sua hegemonia perdurou, a lâmpada incandescente acabou deixando um legado em relação ao modo de se escolher o equipamento que foi disseminado na ocasião de sua difusão e apropriação pela sociedade novecentista.

O consumidor criou um hábito de selecionar o equipamento de iluminação adequado para a lâmpada incandescente, porém, esse critério seletivo nem sempre leva a uma escolha correta das lâmpadas economizadoras de energia que hoje tendem a dominar o mercado pela diferença entre esses equipamentos de fonte primária de luz artificial.

É o caso do LED (Luz Emitida por Diodo de um chip eletrônico) que vem se tornando cada vez mais popular no ambiente residencial pelos benefícios econômicos e ambientais que proporciona e por promover uma iluminação tão adequada a espaços internos quanto a lâmpada incandescente.

A possibilidade do LED ofertar conforto lumínico, contudo, vai depender da escolha correta desse equipamento, o que nem sempre ocorre, por falta de instrução da população sobre unidades fotométricas. Diferente da lâmpada incandescente, o LED oferece uma gama maior de variação em termos de propriedades da luz emitida e a escolha do equipamento mais adequado demanda maior conhecimento sobre suas características.

Este artigo pretende abordar, com isso, como se deve escolher corretamente esse equipamento, a partir de suas unidades fotométricas, para que o LED possa ofertar não só eficiência energética, mas também conforto lumínico.

Essa abordagem será conduzida através da história do uso da eletricidade para fins de iluminação nos espaços internos residenciais a partir da difusão e apropriação da lâmpada incandescente, evidenciando como as políticas aplicadas na época para a educação e popularização acerca do sistema de luz elétrica acabaram determinando até hoje em dia o modo de se escolher uma lâmpada.

[1] A lâmpada incandescente foi criada por Thomas Alva Edison, no ano de 1879. A quantidade de luz emitida por ela, isto é, seu fluxo luminoso, era adequado a espaços internos, promovendo menos ofuscamento no usuário do que a lâmpada de arco voltaico usada na iluminação pública.

[2] A eletricidade, em algum momento da cadeia de geração, transmissão e consumo, pode impactar negativamente o meio ambiente.

A lâmpada incandescente no início do uso da eletricidade para fins de iluminação do espaço doméstico novecentista: sua difusão, apropriação e legado

A lâmpada incandescente marcou o início de uma nova era na história da iluminação artificial nas residências, impactando o modo de vida doméstico e gerando mudanças de hábitos na sociedade novecentista. Ela viabilizou o uso da eletricidade para fins de iluminação nos espaços internos, proporcionando estímulos luminosos totalmente novos e gerando uma mudança da percepção espacial por parte do usuário com melhor oferta de conforto visual.

A luz é um importante elemento na criação de um espaço. Ela proporciona visibilidade, orientação e segurança, itens necessários para executar quaisquer atividades, além de estar relacionada com a ambientação do espaço e, consequentemente, com o conforto lumínico do usuário. O sistema elétrico de iluminação artificial que se difundiu no início do século XX e a lâmpada incandescente trouxeram grandes contribuições para a iluminação dos espaços domésticos.

A lâmpada a arco voltaico começou a varrer o gás iluminante da iluminação pública. Todavia, sua potência luminosa era demasiadamente grande para expusá-lo também das residências […] as lâmpadas incandescentes, de menor potência, começaram a se tornar a solução dominante nas instalações internas. […] solução quase absoluta para a iluminação, durante a primeira metade do século XX (FERREIRA, 2009, p. 67-70).

Contudo, apesar dos diversos benefícios, a aceitação não foi imediata. Existiam questões relacionadas tanto com o custo do investimento financeiro inicial e operacional, quanto com problemas relacionados ao conforto lumínico no que diz respeito à adaptação visual e ofuscamento, visto que as pessoas estavam acostumadas a menor quantidade de luz por metragem quadrada. (fig. 1)

Figura 1: Crítica ao preço da iluminação elétrica. Fonte: Revista O Malho, edição nº180, p.15, 1906.

Numa publicação francesa do início do século XX, intitulada Lê Livre du Foyer, esse fato pode ser observado quando o autor comenta que mesmo diante da superioridade da luz elétrica em relação aos demais recursos de iluminação artificial existentes na época, esse sistema não é o mais adotado em virtude do investimento financeiro inicial e operacional necessários para sua implantação, indicando que a questão do custo dessa nova tecnologia era mundial.

O melhor modo de iluminar, sob o ponto de vista econômico, é dado aqui […] (levando em consideração) a luz mais fixa (regular; constante), mais intensa, a que vicia o menos possível o ar do ambiente. Salvo pela questão do preço, é a luz elétrica que melhor preenche esses requisitos; é na direção desse modo de iluminar que se vão todos os esforços […]. No entanto, até o presente, a iluminação a gás é a mais empregada geralmente, esperando que a eletricidade chegue a preços acessíveis (MOLL-WEISS, 1910: 65-72, tradução nossa).

Deste modo, era preciso introduzir a tecnologia no mercado, com ações voltadas para a educação e popularização da nova tecnologia. A população precisava ser informada sobre seus benefícios e instruída a usar corretamente o novo recurso para que esse viesse a ser realmente eficiente e capaz de proporcionar conforto lumínico ou, como dito na época, higiene visual.

Diante dos desafios de adequação e aceitação dessa tecnologia diversas medidas foram tomadas no final da década de 1920, na cidade do Rio de Janeiro, para que a iluminação elétrica nos espaços internos das residências se concretizasse. De acordo com Brandão; Soares; Aranha (2013), entre as iniciativas da época, as que mais se destacaram foram: o Lighting Service Bureau, escritório técnico voltado para iluminação de ambientes; a revista Light, especializada no assunto; o surgimento da coluna semanal Illuminação Moderna, publicada aos domingos no Jornal do Brasil.

O L.S.B tinha o interesse de divulgar os conceitos de luminotécnica, ministrando treinamento e promovendo publicações sobre o tema, que acabou por impulsionar a criação do Instituto Brasileiro sobre Iluminação. (fig. 2)

Figura 2: Publicação da revista da diretoria de Engenharia da Prefeitura do Distrito Federal, Light Service Bureau, Rio de Janeiro, 1934. Fonte: Fonte própria do autor na consulta ao acervo do Centro Cultural Light.

A revista Light e a coluna do Illuminação Moderna tinham o propósito de orientar os leitores para melhor aproveitamento da luz elétrica em suas residências. (fig. 3)

Figura 3: Publicação do Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 1932. Fonte: Arquivo digital da Biblioteca Nacional.

Como resultado dessas iniciativas, a lâmpada incandescente foi sendo incorporada nos espaços residenciais, deixando o legado aos dias de hoje de como se escolher uma fonte primária de luz. Ela não apresentava uma variação de propriedades da luz emitida entre os modelos, apenas o fluxo luminoso variava a partir do fluxo energético do equipamento.[3] Como consequência, os consumidores se habituaram a escolher a lâmpada mais ideal para seu uso apenas pela potência. Essa propriedade, além de estar relacionada à quantidade de luz emitida, era uma informação necessária .para a instalação do sistema elétrico de iluminação e as ações voltadas para a educação e popularização do uso da incandescente orientavam o consumidor a observar essa unidade fotométrica ao adquirir a lâmpada.

A lâmpada incandescente deixa, assim, um legado no modo de como o consumidor deve fazer sua escolha. Modo esse que a partir da inserção de outras tecnologias no mercado que possuem uma variação maior das propriedades de luz oferecidas, como é o caso do LED, não pode ser adotado como único critério de seleção.

[3] Fluxo luminoso é a quantidade de luz emitida por uma fonte primária de luz. Fluxo energético é a quantidade de energia gasta para manter esse fluxo luminoso. 

O uso do LED na iluminação dos espaços internos contemporâneos: a quebra de paradigmas na escolha das lâmpadas formados ao longo da história

A iluminação dos espaços internos residenciais com o uso do LED vem se popularizando atualmente. Com a crescente conscientização em relação ao meio ambiente, as empresas passam a buscar tecnologias mais sustentáveis, ou seja, de menor impacto negativo à natureza por necessitar de menor gasto energético para a emissão de luz e o LED – Luz Emitida por Diodo – é uma das tecnologias mais exploradas nos dias de hoje.

A eficiência energética do LED é certa, porém, a sua eficiência em termos de conforto lumínico vai demandar do consumidor um conhecimento maior sobre propriedades lumínicas e suas unidades fotométricas para que ele possa escolher corretamente o equipamento mais adequado ao fim desejado. Isso porque, diferente da lâmpada incandescente, o LED oferece uma gama maior de variação em termos de propriedades da luz emitida e a seleção do produto não pode ser feita apenas observando a potência, como no caso da lâmpada incandescente.

Esse dado sobe o fluxo energético continua sendo importante, mas não é o único que deve ser observado, mesmo pelo consumidor leigo.  Ocorre, assim, a importância dos consumidores em terem conhecimento não só sobre potência, mas sobre outras unidades fotométricas para escolherem o equipamento mais ideal para cada uso.

Além de identificar a relação entre fluxo luminoso e potência (fluxo energético), é importante na hora de se adquirir o equipamento de iluminação, analisar outras propriedades de luz como temperatura de cor (aparência branca ou amarela da luz), o IRC (Índice de Reprodução de Cor), e intensidade luminosa a partir do ângulo de abertura do facho de luz, seu ângulo sólido.

As informações acerca das propriedades lumínicas dessas novas tecnologias de lâmpadas que colaboram para a eficiência energética na iluminação artificial são muito importantes, para que os equipamentos sejam realmente consumidos corretamente e possam atender as expectativas da luz desejada […]. As unidades fotométricas que, no mínimo, o consumidor deve ter acesso para fazer uma boa sugestão de iluminação são: IRC – índice de reprodução de cor (RA); TC- temperatura de cor (K-Kelvin); Intensidade luminosa (Cd – candela); Ângulo sólido (Sr); Fluxo luminoso (Lm- lúmen); Potência (w-watts). (BRANDÃO, CARVALHO; PEIXOTO; PINTO; SILVA; WEHRS,  2009, p.2678)

A temperatura de cor é o grau de “brancura” da lâmpada. A luz das lâmpadas com maior temperatura possui um tom mais azulado, enquanto que a luz das lâmpadas com baixa temperatura tem um aspecto amarelado. Essa aparência de cor da luz proporciona diferentes estímulos lumínicos, de acordo com a percepção do usuário. As lâmpadas de aparência de cor azulada normalmente promovem um estímulo que desperta a concentração e o foco no indivíduo exposto a essa iluminação, tornando-se indicada para ambientes em que são realizadas atividades de precisão. No entanto, exatamente por promover esses estímulos, a luz com alta temperatura de cor em ambientes que possuem a função de relaxar pode não ser a mais adequada, interferindo negativamente no descanso do usuário.

O Índice de Reprodução de Cor (IRC) é a capacidade da luz artificial de reproduzir as cores de determinado objeto, com a referência da luz solar ao meio-dia. Lâmpadas com bom IRC proporcionam fidelidade cromática. Um mesmo objeto, ao ser iluminado por lâmpadas de diferentes IRCs, possuirá tonalidades distintas, interferindo em atividades onde a cor é um fator relevante para sua execução. Em ambientes internos, onde a cor é um fator relevante para o bem-estar dos usuários, podendo até ser determinante para execução de tarefas, como, por exemplo, na preparação e degustação de alimentos, o IRC da luz emitida é um fator importante a ser considerado.

A intensidade luminosa diz respeito à candela do equipamento e está diretamente relacionada ao ângulo de abertura do facho de luz, isto é, ao seu ângulo sólido. Esse facho pode ser mais aberto, proporcionando uma iluminação difusa, ou fechado, causando uma iluminação focal que é própria para destaque de objetos, porém mais sujeita a provocar ofuscamento se projetada incorretamente.

A escolha sem critérios corretos do produto pode acarretar em desconforto visual ao usuário, prejudicando a execução da atividade a ser realizada por afetar sua sensação de bem-estar, no que diz respeito a: visibilidade; orientação; segurança; ambientação. Segundo Brandão; Carvalho; Peixoto; Pinto; Silva; Wehrs, essas propriedades lumínicas são tão essenciais para a escolha correta do equipamento que deveriam estar presentes nas embalagens das lâmpadas, de forma devidamente regulamentada pelo Inmetro para efeito de uma comunicação visual que “melhorasse a transmissão da informação para o consumidor” (2009, p.2684).

A regulamentação das informações sobre as propriedades lumínicas nas embalagens de lâmpadas é apenas uma das ações necessárias para que a população se aproprie das novas tecnologias existentes nos dias de hoje, como o LED, e faça uso correto desses equipamentos.

No entanto, como ocorreu no início do século XX, quando a tecnologia da lâmpada incandescente era apresentada a população, diversas outras ações voltadas para a educação e popularização dessas inovações que são lançadas no mercado na atualidade devem ser promovidas com o intuito desses novos equipamentos apresentarem eficiência em todas as questões pertinentes a uma iluminação adequada.

Conclusão

Os dispositivos de LED oferecem eficiência energética à proposta de iluminação, mas não é garantia de eficiência lumínica. A escolha do equipamento correto para a oferta de conforto visual vai demandar do consumidor leigo conhecimento acerca de propriedades lumínicas e unidades fotométricas que não era exigido quando se adquiria a lâmpada incandescente.

Esse conhecimento por parte da população exige ações voltadas para a educação e popularização dessas novas tecnologias que surgem no mercado para atender a demanda da sustentabilidade ambiental.

Em paralelo com essas ações, é necessário também, que as informações sobre os dados das lâmpadas que agora precisam ser observados pelo consumidor sejam disponibilizadas na embalagem do produto. Essa atitude não pode apenas partir do fabricante. É necessário que haja regulamentação específica sobre o tema, levando a uma padronização que facilite o consumidor acessar a informação desejada.

Como em épocas passadas, quando a inovação tecnológica da lâmpada incandescente impactou o modo de vida da população, atualmente é necessária difundir essas novas tecnologias de luz para que os recursos disponíveis, como o LED, sejam realmente apropriados. Algo que a história mostra necessário toda vez que se fala em inovar.

Referências

BRANDAO , H. C. L; CARVALHO M.; PEIXOTO, H. C. F.; PINTO, A. S. H.; SILVA, L. G. O.; WEHRS, R. F. L..  As Informações sobre Propriedades Lumínicas Contidas nas Embalagens de Lâmpadas: uma questão importante para o consumo correto do equipamento e para sua aceitação no mercado. In: XV ENCAC – Encontro Nacional de Conforto no Ambiente Construído e XI ELACAC – Encontro Latino-Americano de Conforto no Ambiente Construído, 2019, João Pessoa, Paraíba – Brasil. Anais, p.2677 – 2686. ISBN: 978-85-8947-845-8;
BRANDAO, H. C. L.; CARVALHO, M. ; SOUZA, F. . Conforto visual entre séculos: as inovações que marcam o início de uma nova era. In: Carlos G. Terra. (Org.). Arquivos da Escola de Belas Artes n.26. 26ed. Rio de Janeiro: UFRJ, 2016, v. 1, p. 47-58. ISBN: 978-85-9497-010-7;

BRANDAO, H. C. L.; SOARES, V. M. ; ARANHA, L. S. F. . ELETRICIDADE PARA FINS DE ILUMINAÇÃO NOS ESPAÇOS INTERNOS DAS RESIDÊNCIAS CARIOCAS: difusão e apropriação no início do século XX dessa inovação tecnológica e seus reflexos no ensino da Escola de Belas Artes. In: Carlos Terra. (Org.). Arquivos da Escola de Belas Artes n.22. 22ed. Rio de janeiro: UFRJ, 2013, v. 1, p. 17-33. ISBN: 978-85-8714-557-4;

BONALI, Natale. 2001. História da Iluminação Artificial. São Paulo: Abilux;

DUNLOP, C. J. 1949. Apontamentos para a História da Iluminação na Cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: S. N.;

FERREIRA, Milton Martins. 2009. A Evolução da Iluminação na Cidade do Rio de Janeiro: Contribuições tecnológicas. Rio de Janeiro: Synergia, Light;

MOLL-WEISS, Augusta. 1910. Lê Livre du Foyer. Paris: Armand Colin.

Currículo das autoras

Hanna Chabudé Fonseca Peixoto

Estudante de graduação do curso de Composição de Interior na Escola de Belas Artes na Universidade Federal do Rio de Janeiro, membro do grupo de pesquisa LabCA/ UFRJ com bolsa de Iniciação CIentífica FAPERJ.

Rafaela Fernandes Lima Wehrs

Estudante de graduação do curso de Composição de Interior na Escola de Belas Artes na Universidade Federal do Rio de Janeiro, membro do grupo de pesquisa LabCA/ UFRJ com bolsa de Iniciação Científica do CNPq/PIBIC/UFRJ.

Helena Câmara Lacé Brandão (docente)

Professora da EBA/UFRJ, líder do grupo de pesquisa LabCA – Laboratório de Criação e Análise de Ambiências da Universidade Federal do RIo de Janeiro.

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