Devido ao processo de ocupação desordenada e acelerada nas cidades, houve uma despreocupação com a saúde das pessoas em suas habilitações. Grandes centros urbanos não apresentam condições de receber tamanha população, ocasionando diversos problemas econômicos, ambientais, sociais e consequentemente à saúde das pessoas. É válido mencionar que, as más condições de habitação criam diversos riscos à saúde, sendo responsáveis por doenças e mortes de impacto mundial. A OMS definiu essas edificações como síndrome do edifício doente, pois apresentam um conjunto de fatores e doenças sofridas por pessoas que vivem em ambientes construídos. Saúde, construção e manutenção do lar são indispensáveis e se sobrepõem aos seus objetivos iniciais de moradia. Viver em ambientes saudáveis, permite que as pessoas adquiram maior qualidade de vida, disposição, além de promover o aumento da produtividade em atividades cotidianas.
Palavras chaves:
Sustentabilidade, Saúde, Bem-estar, Habitação, Qualidade de vida.
Due to the disorderly and accelerated occupation process in the cities, there was a lack of concern with the health of people in their qualifications. Large urban centers are unable to receive such a large population, causing various economic, environmental and social problems and, consequently, people’s health. It is worth mentioning that poor housing conditions create several health risks, being responsible for diseases and deaths with a worldwide impact. The WHO defined these buildings as the sick building syndrome, as they present a set of factors and diseases suffered by people who live in built environments. Health, construction and maintenance of the home are indispensable and overlap with their initial housing objectives. Living in healthy environments allows people to acquire a better quality of life, disposition, in addition to promoting increased productivity in everyday activities.
Keywords: Sustainability, Health, Well-being, Housing, Quality of life.
A criação de ambientes saudáveis foi refletida e consolidada na Constituição Federal de 1988, quando houve a construção de uma nova política de saúde no Brasil, que buscou um olhar integral sobre o ambiente em todas as suas dimensões, onde estão inseridos as pessoas e seus familiares, incentivando, desta forma, a criação de estratégias como a da saúde da família. Assim, tanto a Estratégia da Saúde da Família quanto a iniciativa da Habitação Saudável vinham trabalhando com a questão do local, onde a família vive e está inserida. Nos tempos modernos, devido à industrialização e à padronização das construções, essa preocupação com a saúde dos espaços foi diminuindo e as doenças causadas pela influência da habitação sobre os indivíduos aumentaram.
A consequente deterioração das condições de vida das populações carentes, tornaram-se vulneráveis a epidemias de doenças infectocontagiosas (BUSS, 2000). Na década de 1980, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu a existência da Síndrome do Edifício Enfermo, ou seja, um conjunto de doenças causadas ou estimuladas pela poluição do ar em espaços fechados (RANGEL, 2018). A partir disso, a OMS iniciou uma série de conferências internacionais com o intuito de divulgar o novo conceito de promoção da saúde, a primeira delas foi a I Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, realizada em colaboração com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), nesta ocasião, ficou clara a relevância da atenção primária e prevenção, como importantes formas de combate a doenças e a OMS lançou a meta “saúde para todos no ano 2000” (HERMETO, 2009).
O fato é que devemos pensar em nossas casas como um legado para as gerações futuras e considerar os efeitos ambientais negativos de construí-las, para servir apenas para uma ou duas gerações antes de destruí-las ou reconstruí-las. As casas devem ser construídas de modo sustentável e com o intuito de facilitar modificações futuras, sendo assim, devemos usar nossa experiência, história e conhecimento das necessidades de engenharia, arquitetura, design e saúde humana para construir habitações que atendam às necessidades de privacidade, conforto, recreação, manutenção da saúde e sustentabilidade.
Mundialmente falando, a urbanização foi relativamente lenta para começar, mas uma vez iniciada, seu progresso foi constante e rápido. No ano de 1800, cerca de 3% da população mundial encontrava-se em áreas urbanas com mais de 5.000 pessoas, entretanto, logo mudaria. O processo de urbanização brasileira ocorreu de forma acelerada e desordenada a partir do final da década de 1860 sem um planejamento de infraestrutura adequada ao crescimento da população (TUCCI, 2006).
Dessa forma, por volta de 1900 houve um aumento percentual para 13,6% e posteriormente para 29,8% no ano de 1950 e a população urbana mundial cresceu desde então. No Brasil, a partir deste ano passou por um processo de industrialização que contribuiu para a urbanização das grandes cidades (BOTEGA, 2007). O processo de ocupação urbana aliado com o uso intensivo do solo causa diversas consequências para o meio ambiente natural. A destruição de matas para a construção de loteamentos, a impermeabilização do solo para a construção civil e a ocupação de áreas de riscos são alguns dos fatores que contribuem para a degradação ambiental (CARRIJO & BACCARO, 2000).
Entretanto, foi apenas em 1970 que a problemática ganhou pautas de discussões, e em 1975, mais de um em cada três pessoas da população mundial vivia em um ambiente urbano. Os países industrializados encontravam-se com aproximadamente 75% de sua população em um ambiente urbano, sendo assim, a Organização das Nações Unidas – ONU projetou que até 2015 a população urbana mundial cresceria para aproximadamente 55% e que nas nações industrializadas chegaria a pouco mais de 80% da população viveria em centros urbanos. Sendo assim, somente na década de 1990 que o tema ganhou visibilidade estimulada pelas discussões promovidas pela ONU (UM HABITAT, 2016).
Além disso, a urbanização acelerada impactou diretamente a condição de vida das pessoas, pois os aglomerados urbanos não apresentam condições de receber tamanha população, ocasionando diversos problemas econômicos, ambientais, sociais e consequentemente à saúde das pessoas. Pesquisas apontam que a população urbana mundial dobrará até o ano de 2050 e devido a isso, requer soluções habitacionais imediatas. Uma vez que mais de 90% do crescimento urbano acontece nas cidades em desenvolvimento, os assentamentos informais provavelmente crescerão dramaticamente, portanto, é de extrema importância que tanto os países desenvolvidos quanto aqueles que estão em desenvolvimento, melhorem as condições de habitação, reduzindo os riscos de saúde em casa. É válido mencionar que, as más condições de habitação criam diversos riscos à saúde, sendo responsáveis por doenças e mortes no mundo todo. Ambientes que possuem inadequações em sua estrutura, também tendem a ser energeticamente ineficientes, sejam eles, em sistemas de aquecimento e energia, mal protegidos de condições climáticas, além de criar uma série de riscos imediatos à saúde (UN HABITAT, 2016).
A construção civil entra em foco quando falamos em desenvolvimento sustentável, citado por Bourdeau (2000) como setor de maior importância relacionado a esse assunto. Nesse sentido, as habitações e as necessidades de infraestrutura são um desafio crescente na construção sustentável. Transporte, comunicação, suprimento de água, esgoto e energia são ações necessárias para o bem-estar das pessoas e do meio ambiente. Observa-se que na construção civil internacional a tendência de considerar o meio ambiente já está presente por meio de Leis e normas vigentes. Na conferência do Habitat II (1996), foi definido a aplicação do desenvolvimento sustentável para o setor da construção civil, a iniciativa provocou repercussão, pondo em evidência os riscos à saúde por parte de materiais, o que despertou o interesse pela preservação do meio ambiente e na criação de um entorno saudável.
A OMS define “síndrome do edifício doente” como o conjunto de fatores e doenças sofridas por pessoas que vivem em um edifício causado por má ventilação, descompensação de temperatura e umidade relativa do ar, condições de iluminação, barulho excessivo, cargas iônicas e eletromagnéticas, partículas em suspensão, gases e vapores de origem química. Em diversos casos, não tem nenhum efeito direto e imediato entre as causas e as doenças que são acionadas, mas sim consequências indiretas de reação do corpo, muitas vezes acumulando pequenas doses de origens diferentes (LONGHI, 2017). De acordo com os autores Cohen (2004) e Strausz (2001), a Síndrome do Edifício Doente, manifesta-se quando mais de 20% dos seus ocupantes apresentam sintomas de alergias respiratórias, como irritação e secura na garganta, irritação e obstrução nasal, cefaleia, irritação e sensação de secura ocular, manifestações dermatológicas como desidratação e irritação da pele, dores articulares, letargia, sonolência, dificuldade de concentração ou sensibilidade a odores.
Neste sentido, um edifício pode ser considerado “doente” quando for feito um exame sistemático ou quando aqueles que gerenciam o edifício percebem que o nível de reclamações se tornou muito alto e/ou inaceitável. A percepção dos usuários e as condições ambientais do edifício são pontos importantes para conseguir identificar um “edifício doente”. Dessa forma, cabe ressaltar que não existe um limite bem definido entre um “edifício doente” e um “edifício saudável”, podendo ser relatado com diversos graus em todos os edifícios (TONG; WILSON, 1990, GRANDE; GUIMARÃES, 2004).
É evidente que em ambientes fechados, com pouca ou nenhuma circulação, o ar torna-se rapidamente desagradável e até irrespirável, devido à acumulação de poluentes gerados internamente, que não têm como ser eliminados ou suficiente diluídos porque esses locais não possuem janelas para obter a renovação do ar. Sendo assim, existe um conjunto de sintomas que muitas vezes são relatados pelos usuários desses edifícios “doentes”, ocasionando efeitos variados e de intensidades diferentes, que podem ser de irritação ocular ou das vias aéreas a mal-estar. Porém, podem ocorrer doenças mais graves, tais como hipersensibilidades, esterilidade, mutações genéticas ou câncer (LONGHI, 2017). Estima-se que 10% dos cânceres de pulmão são causados pela qualidade do ar dentro das casas (CARMO; PRADO, 1999).
É também fato conhecido a facilidade com que as doenças respiratórias podem ser transmitidas por um único doente em locais que não possuem ventilação adequada, usando como veículo o próprio duto de ar-condicionado. Tais sintomas podem ser originados pela própria edificação podendo consistir em problemas relacionados à existência de umidade devido à falta de acabamento e/ou a presença de infiltrações, existência de poeira, falta de noções de ergonomia, incidência de raios solares nos ambientes internos da moradia durante o dia todo, existência de compartimentos inadequados projetados sem a devida obediência a normas técnicas, entre outros que precisam ser devidamente analisados (COHEN, 2004).
Outro ponto que vem sendo discutido são os materiais utilizados nos ambientes internos, que apresentam toxicidade e podem agredir fisicamente e psicologicamente as pessoas que ali frequentam. Segundo Torgal et al, (2010) construções correntes executadas com materiais produzidos industrialmente podem conter substâncias químicas como metais pesados e compostos orgânicos voláteis (COV). Segundo os autores, estes compostos podem provocar inúmeros problemas de saúde como: irritações da pele, olhos e vias respiratórias; distúrbios cardíacos, digestivos, renais ou hepáticos; dores de cabeça e mal-estar generalizado; distúrbios do sistema nervoso, como perturbações da memória, de atenção, concentração e da fala, estresse e ansiedade; perturbações do sistema hormonal (problemas fetais e de reprodução); e desenvolvimento de tumores das fossas nasais, dos seios frontais e pulmões, quando presentes em elevadas concentrações.
Kostiainen (1995) relata que a liberação de COVs a partir de tintas e vernizes é maléfica para saúde das pessoas e do meio ambiente, além de conter metais pesados com elevado poder cancerígeno. Neste sentido, faz-se necessário o uso de materiais de origem natural, ecológicos ou certificados, partindo de empresas legalmente estabelecidos e que por meio de relatórios garante a total exclusão do COVs e de metais pesados, além de contribuir com a preservação e conservação do meio ambiente, já que eles fazem mal às pessoas por meio da aplicação em ambiente internos como na fabricação e sua emissão de gases poluentes.
Saúde, construção e manutenção do lar são inseparáveis, por esse motivo, muitos profissionais treinados devem trabalhar juntos para alcançar moradias de qualidade, seguras e saudáveis, sejam eles, empreiteiros, construtores, arquitetos, designers e especialistas em controle de lesões e epidemiologistas, pois todos são indispensáveis para atingir a meta de possuirmos moradias mais saudáveis. Parece óbvio que a saúde está relacionada ao local onde vivemos, entretanto, passamos 90% do tempo em ambientes internos, consequentemente, faz sentido que o ambiente constitua uma das maiores influências na saúde e bem-estar (MACEDO, 2018).
Devem-se levar em consideração alguns princípios básicos da habitação saudável, pois elas norteiam profissionais da área na hora de projetar um ambiente. Algumas das necessidades fundamentais são: proteção contra os elementos, conforto térmico a fim de evitar perdas indevidas de calor, mas que permita a perda adequada de calor do corpo, uma atmosfera de pureza química razoável, iluminação adequada da luz do dia e evitar ofuscamento indevido da luz do dia, incidência solar direta, iluminação artificial adequada e evitar ofuscamento, proteção contra ruído excessivo e espaço adequado para exercícios e para as crianças brincarem. Na hora de projetar um espaço é importante também levar em consideração as condições meteorológicas do local, estudar a região para que possa ser feita uma escolha mais certeira de materiais e de cuidados na hora de projetar (OLIVEIRA et al, 2019).
O espaço em que habitamos, trabalhamos e descansamos, deve nutrir nossos potenciais, proporcionando qualidade de vida e bem-estar. Quando alguém convive em ambientes saudáveis, adquire qualidade de vida, disposição, além do aumento da produtividade em atividades cotidianas. Como já mencionado, grande parte da população passa a maioria de suas vidas dentro de ambientes fechados, sejam elas em residências, local de trabalho, shoppings, escolas, universidades ou restaurantes, por isso, a importância de garantir que esses ambientes sejam saudáveis é essencial para cuidarmos de nossa saúde de forma preventiva (MACEDO, 2018).
É importante destacar que, a promoção à saúde pode ser conseguida por meio de intervenções no espaço físico caminhando junto ao conceito de sustentabilidade. Iluminação, pesquisas revelam uma forte relação entre a luz e a fisiologia humana, pois os efeitos da luz no olho humano e na pele são notáveis. A luz afeta os ritmos corporais e a saúde psicológica e as pessoas são afetadas diariamente pelos níveis de iluminação natural e artificial em suas casas (GARROCHO, 2005).
A iluminação adequada é importante para permitir que as pessoas visualizem condições insalubres e evitem lesões, a fim de contribuir para um ambiente mais saudável e seguro. Outras intervenções importantes são a qualidade do ar interno, materiais utilizados na construção, acústica do local, pois os ruídos têm impactos fisiológicos, e além do potencial de reduzir a capacidade auditiva esses efeitos incluem pressão arterial elevada, efeitos cardiovasculares negativos, aumento das taxas de respiração, digestão e distúrbios estomacais, úlceras, efeitos negativos em fetos em desenvolvimento; dificuldade para dormir depois que o barulho para, além da intensificação dos efeitos das drogas, álcool, envelhecimento e monóxido de carbono (GARROCHO, 2005).
Outro ponto a se destacar é a falta de conforto visual com visão ampla do ambiente externo, estes quando aplicados nas construções saudáveis melhoram a qualidade de vida das pessoas nos ambientes internos e aumentam sua conexão com o externo, pesquisas comprovam que as pessoas tendem a se sentir melhor física e mentalmente através de uma conexão com a natureza, seja ela de forma visual ou presencial. Segundo Aragonés et al, (2010), a maior parte da experiência vital das pessoas é moldada em espaços, lugares, paisagens e ambientes representativos, é por isso que é muito notável a sua relevância para a construção do sistema emocional da pessoa, influenciando tanto no comportamento como no estado emocional e bem-estar psicológico dele.
Além disso, os campos eletromagnéticos também precisam de cuidado, tudo têm influência em como você se sente e na predisposição para desenvolver doenças. Estudos comprovam que o local em que as pessoas residem e trabalham, é um fator determinante na saúde e que ambientes não saudáveis, ou seja, com problemas, podem desencadear distúrbios do sono, alergias, cansaço, envelhecimento precoce, obesidade, entre outras doenças (CARVALHO, 2017). Existem inúmeros estudos que relacionam e demonstram como a presença de áreas verdes e naturais produz uma melhora na saúde mental e reabilitação psicológica das pessoas (TRIGUEIRO-MÁS, 2015). Pessoas que têm acesso a áreas verdes, jardins ou espaços abertos com vegetação expressam uma menor prevalência de transtornos mentais e comparação com pessoas que não têm acesso (MARTINEZ-SOTO et al, 2010). Segundo Keller et al, (2010) os seres humanos têm a necessidade de se conectar com o ambiente externo. Além do externo, trazer a natureza para dentro dos ambientes como vegetação e elementos naturais acarreta inúmeros benefícios, porém não só de plantas essa conexão é existente, a aplicação de elementos naturais por meio de materiais e produtos devem ser utilizados e trazem maior bem-estar, além de reforçarem a sensação de serenidade e de confiança quando estabelecida essa conexão.
Deve-se levar em consideração a busca por profissionais que seguem os parâmetros de construção saudável e utilizam materiais que não prejudicam a saúde e melhoram a qualidade de vida de todos aqueles que vivem no local. Investir no espaço que vivemos é um cuidado a mais com as vidas envolvidas e um gasto a menos com médicos para tratar as condições que um ambiente não seguro pode proporcionar, além do que, um ambiente seguro e saudável é mais agradável (OLIVEIRA et al, 2019).
O maior custo de uma edificação comercial, em todo o seu ciclo de vida, são os seus usuários, e isso porque o valor chega a 92% do total, sendo 6% referente aos custos de operação e manutenção e apenas 2% de projeto e construção. Ambientes mais saudáveis trazem bem-estar, aumentam a qualidade de vida, proporcionando mais felicidade e engajamento e, consequentemente, mais produtividade. Nesse sentido, percebe-se que o mercado cresce muito rápido, fazendo com que exista uma busca cada vez maior por este tipo de construção e soluções por parte dos empreendedores e tomadores de decisões, que já reconhecem os seus benefícios econômicos, além dos socioambientais. Uma construção saudável é fundamental para que ela também seja sustentável, temos que pensar no nosso planeta e nos seres que nele habitam (RANGEL, 2018).
Baseando-se na relação com o usuário e mantendo o foco no bem-estar físico e emocional dos mesmos, busca-se cada vez mais a importância da saúde dos membros em que ali vivem, no entanto, é importante tomar decisões inteligentes e adotar medidas preventivas para manter todas as pessoas que habitam no local mais saudáveis, confortáveis, produtivas, e assim prevenir a Síndrome do Edifício Doente. Alguns cuidados com a combinação do ambiente devem ser tomados para deixá-los mais acolhedores, pois eles influenciam na produtividade humana, o que evidencia também a importância na escolha de materiais que não possuam agravantes para a saúde. Percebe-se então, a necessidade de investir em profissionais capacitados e qualificados em projetos que promovam a saúde e bem-estar, bem como colaborem para a produção de modos de vida diferenciados, desenvolvendo lugares sustentáveis e promovendo a saúde física e emocional.
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Mestranda em Recursos Naturais (UFMS), Especialista em Design Sustentável e Educação a Distância, Graduada em Gestão Ambiental e Tecnóloga em Design de Interiores. Professora em cursos técnicos e tecnólogos em design de interiores; Colunista na revista on-line Dintbr. na coluna Sustentabilidade. Coordenadora Acadêmica ABD/MS. Pesquisadora nos temas: design de interiores sustentável, Biofilia e Sustentabilidade. Desenvolve consultorias técnicas, cursos e imersões para profissionais e alunos aplicando a sustentabilidade nos interiores. Atua constantemente em palestras, e eventos ofertados a designers, arquitetos e áreas afins. Premiada na Mostra Morar Mais MS na categoria Sustentabilidade.
Graduada em Design de Interiores pela Universidade do Vale do Itajaí, especialista em Docência do Ensino Superior e Neuro psicopedagogia pela UNIASSELVI e Neuro educação pela Faculdade Metropolitana. Mestre em Desenvolvimento Regional pela UNIJUÍ, além de sócia-proprietária do Simetria Design e Construções. Atua diretamente com a sustentabilidade nos espaços, priorizando o gosto do cliente e sempre em busca de soluções criativas, harmônicas e esteticamente atraentes, proporcionando conforto, saúde e bem-estar.
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