Categories: Edição 03

Unidade de saúde itinerante

Unidade de saúde itinerante

Uma proposta de design de interiores

Autores

Beatriz Andrielly de Souza Nascimento

Ana Claudia Jahn

Orientador

João Carlos Vela

Resumo

O presente artigo deriva de um trabalho de conclusão de curso (TCC), no qual observou-se a necessidade de melhoria e ampliação no Sistema Único de Saúde (SUS) de uma cidade catarinense, que apesar de contribuir positivamente para a comunidade, ainda apresenta algumas dificuldades, tais como: superlotação, infraestrutura inadequada e má distribuição das unidades. Com este panorama, o projeto teve o objetivo de desenvolver uma unidade de saúde itinerante que, a partir das diretrizes do design de interiores e das normas de saúde, proporcione um ambiente de saúde adequado. Para isto, a metodologia utilizada baseia-se nas fases de projeto apresentadas por Löbach (2001) e nas ferramentas de levantamento de dados e de criação oriundas do Design Thinking. A aplicação desse projeto poderá contribuir positivamente na interação do usuário com o sistema público, de modo a proporcionar bem-estar, funcionalidade, conforto e segurança em sua utilização, além de reduzir o deslocamento dos usuários.

Palavras-chave: ambientação, itinerante, unidade de saúde

Abstract

This article derives from a course conclusion paper (TCC), in which it was observed the need for improvement and expansion in the Unified Health System (SUS) of a city of Santa Catarina, which despite contributing positively to community, still has some difficulties, such as: overcrowding, inadequate infrastructure and poor distribution of units. With this panorama, the project had the objective of developing an itinerant health unit that, based on the interior design guidelines and health norms, provides an adequate health environment. For this, the methodology used is based on the design phases presented by Löbach (2001) and the data collection and creation tools from Design Thinking. The application of this project can positively contribute to the user interaction with the public system, in order to provide welfare, functionality, comfort and safety in its use, as well as reducing the displacement of users.

Keywords: ambiance, itinerant, health unit

Introdução

Com base em pesquisas teóricas, entrevistas, questionários e observações, referentes as unidades públicas de saúde de uma cidade catarinense, constatou-se que estas se encontram com algumas defasagens em sua infraestrutura, com superlotação e distribuição desigual pela cidade.

Em relação ao espaço físico, o layout do ambiente não favorece a comunicação entre os funcionários, os espaços de circulação e acessibilidade estão comprometidos, os revestimentos utilizados nem sempre são próprios para a área de saúde e devido as superlotações os locais de espera não comportam todos os usuários de modo confortável.

Neste panorama, compreende-se que a saúde pública da cidade necessita de melhorias e expansão e com isto surge o questionamento: Como o design de interiores pode promover uma experiência agradável e um ambiente funcional, de modo a auxiliar na redução do deslocamento dos usuários e nas superlotações das unidades?

Partindo-se desta problemática, o objetivo deste projeto foi desenvolver uma unidade de saúde itinerante, que por meio das diretrizes do design de interiores proporcione um espaço favorável aos atendimentos médicos, de modo a promover uma experiência agradável e otimizar as atividades realizadas.

O presente artigo apresenta, portanto, um projeto desenvolvido em um trabalho de conclusão de curso (TCC), que visa facilitar o acesso dos pacientes aos atendimentos médicos, de modo a contribuir na melhoria da saúde pública da cidade e incentivar a procura por estes estabelecimentos com mais frequência.

1. Procedimentos Metodológicos

Este artigo caracteriza-se como teórico-prático e é composto inicialmente por uma pesquisa bibliográfica e por levantamento de dados junto aos usuários que fornecem aporte para o desenvolvimento prático do projeto.

A metodologia utilizada para orientar o desenvolvimento desta pesquisa é a apresentada por Löbach (2001), que divide o processo de design em 4 fases: preparação, geração de alternativas, avaliação e realização, assim como a utilização de ferramentas de levantamento de dados e de criação do Design Thinking, propostas por Stickdorn e Schneider (2014).

2. Fundamentação Teórica

O Sistema Único de Saúde (SUS) contribui positivamente com a comunidade, visto que disponibiliza atendimento médico gratuito, entretanto este ainda possui uma taxa significativa de reclamações e apresenta como principais problemas a falta de gestão adequada e o baixo financiamento. Neste cenário, a população se depara com tempo de espera excessivo, falta de médicos, estrutura de atendimento defasada e falta de capacitação dos profissionais (ROSSI, 2015).

Na cidade foco deste estudo o panorama não é diferente, o munícipio conta com três esferas principais de saúde pública: Unidades Básicas de Saúde – UBS (55 un.), Prontos Atendimentos – PAs (3 un.) e Hospitais (5 un.). O objeto de estudo deste projeto serão as UBS, visto que quando funcionam adequadamente auxiliam na redução da superlotação nas demais esferas de atendimento, uma vez que são a porta de entrada do SUS.

Indaga-se, portanto, a possibilidade de outro meio de assistência médica, que possa levar atendimento até os indivíduos. Neste sentido, os sistemas itinerantes estão se tornando alternativas relevantes nos projetos de cunho social, e quando utilizados em iniciativas voltadas a área da saúde, possuem como objetivo levar assistência médica a população carente e com dificuldade de acesso ao sistema público convencional.

Existem no Brasil alguns projetos itinerantes de saúde relevantes, sendo pertinente citar dois destes (figura 1), o “Consultório Itinerante” que disponibiliza atendimento oftalmológico e odontológico para estudantes de escolas públicas em caminhões e contêineres adaptados, e a unidade móvel “Mulher com Mais Saúde” que é uma iniciativa do estado de Goiás que oferece exames de prevenção de câncer de mama, do colo do útero e ultrassonografia (FARIAS, 2013; GOIÁS AGORA, 2015).

Figura 1 - Consultórios Itinerantes (FARIAS, 2013; GOIÁS AGORA, 2015)

Os sistemas itinerantes se apresentam eficientes e de grande valia para a população, devendo ser considerado no desenvolvimento de um ambiente de saúde, deste modo o design de interiores contém diretrizes e recursos para auxiliar na elaboração da unidade, adequando as normas de saúde e as necessidades dos usuários ao sistema itinerante.

Os ambientes de saúde são estruturas que combinam forma e função, no qual muitos projetos priorizam a função em detrimento a estética, uma vez que o layout afeta diretamente a eficiência das atividades realizadas. Entretanto, estudos demonstram que a estética dos ambientes define o humor e a maneira que as pessoas experimentam os estabelecimentos, possuindo efeito positivo no processo de recuperação e nos procedimentos realizados (CAVALCANTE, 2016).

É imprescindível que um estabelecimento de saúde esteja também de acordo com as normas vigentes, entretanto algumas UBS da cidade ainda não estão adequadas. Neste sentido, para que este projeto atendesse adequadamente as necessidades dos usuários foram utilizadas a norma RDC-50 da Anvisa que trata da construção de unidades de saúde, e a NBR-9050 da ABNT, que em conjunto guiaram o projeto nos termos de acessibilidade, conforto ambiental, ergonomia, materiais e revestimentos.

De acordo com o Ministério da saúde do Brasil (2008) os estabelecimentos de saúde devem ser acolhedores e proporcionar conforto, eficiência e segurança para todas as pessoas que os frequentam. Neste sentido, o design de interiores por ser uma área que considera o usuário o centro do projeto e adapta suas necessidades ao espaço disponível e as restrições pré-existentes, se torna relevante no desenvolvimento de uma unidade itinerante que proporcionará bem-estar aos usuários.

3. Fundamentação Prática

O levantamento de dados, auxiliou a estipular os requisitos do projeto e formar suas diretrizes e para esta pesquisa limitou-se o campo de estudo aos profissionais da área da saúde e aos indivíduos que buscam atendimentos médicos na cidade. Optou-se por utilizar a ferramenta “um dia na vida”, no qual os pesquisadores assumiram o papel do usuário e passaram por todo o processo de interação com o ambiente, questionário on-line aplicado com os usuários e entrevistas realizadas com os profissionais da área da saúde.

Os dados obtidos com a aplicação das ferramentas foram os seguintes:

  1. Ambiente: falta de segurança, tempo de espera excessivo, demora de meses entre o agendamento e a consulta, bancos e vagas de estacionamento insuficientes, infraestrutura e revestimentos precários, climatização e acústica inadequadas, conforto e estética não priorizados, sinalização e acessibilidade ineficazes. Entretanto, algumas unidades estão passando por reformas e se modernizando.
  2. Atendimento: bom atendimento e profissionais aplicados.
  3. Opiniões e sugestões sobre o sistema itinerante: é um incentivo a busca de atendimento, possível redução de automedicação, pode auxiliar a suprir a demanda e facilitar o acesso, proposta interessante, válida e inovadora para a cidade, buscar desenvolver um ambiente versátil, conter um local de descarte de medicamentos e possuir horários alternativos.

Com este levantamento de dados foi possível a definição da especialidade alvo para o desenvolvimento projetual desta proposta, sendo elas: clínica geral, pediatria e geriatria, visto que além de terem sido as mais citadas pelos participantes, são a porta de entrada para os atendimentos médicos, encaminhando os pacientes para outros especialistas quando necessário.

Nesta fase abordou-se, também, a definição do veículo que será utilizado, para isto, elaborou-se uma análise referente a facilidade de locomoção, adaptação e dimensões, dos seguintes veículos: caminhão (carreta), ônibus, contêiner, trailer e micro-ônibus. E após uma matriz de decisão o caminhão foi definido como a melhor opção, destacando-se que será utilizado um caminhão que possui extensor lateral na sua carreta, conforme figura 2.

Figura 2 - Caminhão com extensor lateral (TRUCKVAN, 2017; FLEXIMEDICAL, 2016)

Para o desenvolvimento desta proposta, visto que existem empresas que elaboram os caminhões extensivos no país, observou-se a relevância de um estudo de layouts dos veículos adaptados já existentes. Dentre os projetos analisados destaca-se a clínica móvel de atendimento básico que foi desenvolvida para atender a população que não possui fácil acesso a uma unidade básica ou PA.

Esta clínica móvel foi projetada com 15 x 2,6 metros e conta com dois avanços laterais, e nestes foram construídas duas salas de espera e dois consultórios, já a parte central, de 15 metros, contempla uma copa e duas cabines para banheiro, além de dois consultórios com banheiros. A unidade também conta com uma plataforma elevatória para pessoas com deficiência (PCD), conforme figura 3 (TRUCKVAN, 2017).

Figura 3 - Unidade Móvel: clínica básica (TRUCKVAN, 2017)

É relevante destacar que os veículos do sistema itinerante proposto possuirão seus itinerários pré-definidos junto à prefeitura e estes serão disponibilizados no site e no aplicativo de celular, que será desenvolvido para dar suporte a divulgação do cronograma deste projeto.

Os caminhões adaptados para conter as unidades itinerantes poderão se estabelecer em locais públicos que possuam dimensionamento externo para comportá-los e que disponha de uma infraestrutura adequada, neste sentido, pode ser definido igrejas, locais de eventos, associações de moradores, entre outros.

4. Desenvolvimento projetual

Neste momento do projeto, utilizou-se as informações levantadas para dar subsídio a criação, definindo-se conceito, requisitos, programa de necessidades e gerando-se alternativas.

Para a definição do conceito levou-se em consideração que as áreas destinadas a saúde necessitam de uma ambientação centrada na funcionalidade, espaços amplos e cores claras para a manutenção da assepsia, entretanto, estes requisitos não são uma barreira para o projeto de criação.

Nesta perspectiva, definiu-se o estilo moderno e minimalista como base deste projeto, visto que são conceitos que suprem as necessidades de um ambiente de saúde, possuem foco na funcionalidade e na estética. Na figura 4, é possível observar um quadro de referências deste conceito, no qual, aborda-se elementos sem excesso de informações, formas geométricas com cantos arredondados, aproximação com a natureza, cores em tons neutros e priorização de uma boa iluminação, com o intuito de criar um ambiente agradável e eficiente.

Figura 4 - Painel de Conceito (OS AUTORES, 2018)

Além da definição do conceito, a lista de requisitos e o programa de necessidades também guiaram a geração de alternativas e delimitaram a matriz de decisão, deste modo, a partir da análise dos dados coletados listou-se requisitos referentes a assepsia, ergonomia, acessibilidade, mobilidade, usabilidade, conforto, estética, flexibilidade e modularidade.

Já no programa de necessidades destacou-se os ambientes necessários: sala de espera/recepção, sala de triagem, três consultórios, ambiente exclusivo para funcionários, dois banheiros sendo pelo menos um destes acessível e plataforma elevatória, além de abordar os componentes necessários em cada um dos ambientes.

Com estas definições estabelecidas iniciou-se a fase de geração de alternativas, no qual, utilizou-se um caminhão de 14 metros e a partir de recortes de papel em escala obteve-se layouts de modo rápido e dinâmico, permitindo a análise da distribuição dos espaços.

Foram geradas 4 alternativas com uma extensão lateral e notou-se que o ambiente necessitava de mais espaço, deste modo elaborou-se mais 12 alternativas com duas extensões laterais e estas passaram por uma matriz de decisão com base nos requisitos de projeto.

Em seguida, refinou-se a proposta escolhida agregando os pontos fortes observados nas demais alternativas e elaborando um estudo de fluxo, neste momento a proposta foi desenhada em escala no software AutoCAD, conforme figura 5.

Figura 5 - Alternativa refinada (OS AUTORES, 2018)

O detalhamento projetual foi realizado a partir desta alternativa, frisando que esta passou ainda por algumas modificações e aprimoramentos ao longo do processo.

5. Detalhamento projetual

Levou-se em consideração todo o embasamento teórico e levantamento de dados para desenvolver a melhor alternativa, de modo a contemplar aspectos ergonômicos, de acessibilidade, estética, segurança e normas de saúde, visando o bem-estar de todos os indivíduos que utilizarão o espaço. Na figura 6 é apresentada a planta baixa técnica e em escala 1:100 do ambiente.

Figura 6 - Planta baixa técnica (OS AUTORES, 2018)

Visando respeitar as normas vigentes da Anvisa, os materiais utilizados são de fácil limpeza, resistentes e de longa duração, onde o piso de toda a unidade de saúde é vinílico em manta e os móveis são de MDF revestidos em material vinílico.

O caminhão possui uma escada e uma plataforma elevatória, o que torna a unidade acessível a todos os usuários, além de possuir piso tátil no interior do ambiente. Na entrada localiza-se a recepção, que dispõe de uma mesa para obtenção de informações e agendamentos, guarda-volumes para conforto e segurança dos usuários e duas TVs destinadas a programas de entretenimento, dicas de prevenção e cuidados com a saúde, além de disponibilizar um painel de chamada visual e sonoro que indicará a sala para a qual o usuário deverá se dirigir (figura 7).

Figura 7 - Perspectivas entrada e recepção (OS AUTORES, 2018)

Utilizou-se a cor branca nas paredes, para melhor manutenção da assepsia, textura de madeira cinza clara no piso e os móveis são em tons de branco e madeira, com o intuito de proporcionar aconchego e conforto visual.

A área de espera possui uma ambientação com folhagens, onde foram embutidas tomadas nos vasos, de modo a proporcionar um ambiente agradável e estético, combinando-se iluminação artificial proporcionada por spots de LED embutidos e iluminação natural proveniente de uma parede de vidro que permite uma visão externa, ressaltando que esta possui persianas caso seja necessário proteção contra o sol ou privacidade.

Todos os ambientes são sinalizados por meio de uma faixa de acrílico na cor azul e com os respectivos nomes dos ambientes em LED, com o propósito de tornar a sinalização eficiente e estética. A sala de espera pode ser visualizada na figura 8.

Figura 8 - Perspectivas sala de espera (OS AUTORES, 2018)

A sala de espera conta ainda com um compartimento destinado ao descarte de medicamentos inutilizados e/ou fora da validade, com o propósito de incentivar o descarte correto de tais materiais. Além de um espaço infantil, no qual abordou-se uma ambientação mais descontraída, com tatames coloridos, estante geométrica com brinquedos e livros, puffs infantis e uma mesa de desenho, no qual o tampo serve como lousa (figura 9).

Figura 9 - Perspectivas espaço infantil e compartimento de descarte (OS AUTORES, 2018)

A unidade itinerante conta com dois banheiros, sendo um deles acessível a cadeirantes e com fraldário, foi instalado também uma área reservada aos funcionários, que dispõe de uma copa e um banheiro exclusivo (figura 10). É importante ressaltar que estes ambientes foram dispostos na parte da carreta por causa das instalações hidráulicas, sendo inviável sua localização nas extensões laterais.

Figura 10 - Perspectivas banheiro acessível e copa (OS AUTORES, 2018)

Em uma das extensões laterais localiza-se a triagem e os consultórios, sendo estes destinados a pediatria, clínica geral e geriatria. A triagem possui um armário com chave para medicamentos, escrivaninha com computador, impressora e uma balança para bebê, além de poltrona para aferição de pressão e balança (figura 11).

Figura 11 - Perspectiva triagem (OS AUTORES, 2018)

Já os consultórios contam com uma escrivaninha com cantos arredondados para segurança dos usuários, uma cadeira office, duas cadeiras para os pacientes e uma maca sob medida. Assim como a triagem, os consultórios possuem uma parede com revestimento geométrico e iluminação direcionada, que juntamente com a iluminação proveniente da luminária do teto auxilia na execução das tarefas e proporciona uma atmosfera aconchegante (figura 12).

Figura 12 - Perspectiva consultório (OS AUTORES, 2018)

A estética dos três consultórios é semelhante, contudo, a sala destinada a pediatria é mais lúdica, dispondo de brinquedos e cores infantis (figura 13).

Figura 13 - Perspectiva consultório infantil (OS AUTORES, 2018)

É relevante ressaltar que a proposta apresentada pode ser adaptada para qualquer especialidade médica, a definição das especialidades específicas citadas anteriormente só foi realizada para fim de detalhamento e apresentação dos ambientes.

Considerações finais

Este artigo buscou desenvolver uma possibilidade de ambiente que pudesse auxiliar na superlotação e dificuldade de acesso aos atendimentos de saúde, visto que as UBS são a porta de entrada do SUS e se encontram com algumas defasagens.

Para tal, elaborou-se uma unidade de saúde itinerante, com o propósito de levar o atendimento médico a população, que poderá acompanhar seu itinerário via site e aplicativo. Para alcançar este objetivo foram utilizadas as diretrizes do design de interiores, de modo a adequar o ambiente as necessidades dos usuários e as normas de saúde, otimizando e facilitando as atividades executadas.

Nas entrevistas realizadas com os profissionais da área da saúde foi cogitado por alguns indivíduos a possível adaptação da proposta para um projeto de extensão em uma universidade da cidade, no qual, a unidade escola itinerante capacitaria novos profissionais e atenderia a população, já a Secretaria da Saúde disponibilizaria os profissionais para ensinar e acompanhar os estudantes. Considerou-se esta ideia relevante, de modo que esta oportunidade será avaliada posteriormente.

Espera-se que o desenvolvimento deste projeto e sua possível aplicação contribua positivamente na interação dos usuários com o sistema público de saúde, promovendo um ambiente no qual os usuários se sintam importantes e valorizados, incentivando a busca por atendimentos médicos.

Os resultados alcançados neste projeto fomentam a execução de projetos itinerantes, melhorando a saúde pública e proporcionando aproximação das UBS com as comunidades envolvidas, além de ampliar a utilização do design de interiores em prol da sociedade.

Referências

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade e edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2015.

BRASIL. Anvisa. Resolução – RDC N° 50, de 21 de fevereiro de 2002. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/res0050_21_02_2002.html. Acesso em: 10 jun. 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de estrutura física das unidades básicas de saúde: saúde da família/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2008.

CAVALCANTE, Fabianna. Design Hospitalar: Arquitetura a serviço da cura. Disponível em: http://fabiannacavalcante.com.br/design-hospitalar/. Acesso em: 05 mar. 2018.

FARIAS, Wellington. Centro de Saúde/UFPB inicia programa Consultórios Itinerantes. Disponível em: http://www.ufpb.br/content/centro-de-sa%C3%BAdeufpb-inicia-programa-consult%C3%B3rios-itinerantes. Acesso em: 28 fev. 2018.

FLEXIMEDICAL. Produtos. Disponível em: http://fleximedical.net/produtos/. Acesso em: 05 jun. 2018.

GOIÁS AGORA. Unidade Móvel da Mulher será lançado nesta quarta-feira. Disponível em: http://www.goiasagora.go.gov.br/unidade-movel-da-mulher-sera-lancada-nesta-quarta-feira/. Acesso em: 14 mar. 2018.

LÖBACH, Bernd. Design Industrial: Bases para a Configuração dos Produtos Industriais. 1. ed. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2001.

ROSSI, Marcos. Saúde pública no Brasil ainda sofre com recursos insuficientes. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/SAUDE/480185-SAUDE-PUBLICA-NO-BRASIL-AINDA-SOFRE-COM-RECURSOS-INSUFICIENTES.html. Acesso em: 13 mar. 2018.

STICKDORN, Marc e SCHNEIDER, Jakob. Isto é design thinking de serviços: Fundamentos, ferramentas, casos. São Paulo: Editora BOOKMAN, 2014.

TRUCKVAN. Soluções: Unidades Móveis. Disponível em: http://truckvan.com.br/solucoes/unidades-moveis/. Acesso em: 30 mai. 2018.

Currículos dos autores

Beatriz Andrielly de Souza Nascimento

Bacharel em Design de Interiores e pós graduanda em UX Design pela Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE. Atua como designer gráfico e possui experiência em projetos 2d e 3d com enfoque em interiores, e projetos gráficos e edição de vídeos direcionados à mídias digitais.

Ana Claudia Jahn

Bacharel em Design de Interiores pela Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE. Já atuou com projetos gráficos para o meio acadêmico e possuí experiência em projetos 2d e 3d com enfoque em projetos de interiores. Apresenta conhecimento em softwares para projetos gráficos e para desenhos digitais.

Currículo do orientador

João Carlos Vela

Graduado em Design de Produto pela Universidade Tuiuti do Paraná, Mestrado em Educação pela Fundação Universidade Regional de Blumenau e Doutorado em Design pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente é o Coordenador e professor do Curso de Design da Universidade da Região de Joinville e também professor adjunto do Curso de Arquitetura e Urbanismo da mesma Instituição.

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